A força vital está a nos impulsionar
mesmo que o desafio aparente ser intransponível
e nos cause medo, fazendo com que fiquemos paralizados
Algo virá e nos forçará a prosseguir
Assim foi quando, nos primeiros meses de nossa existência,
Algo nos fez levantar do chão quando engatinhávamos
E se cogitarmos sobre a lógica disso...
sabemos que o próprio ato de caminhar é uma constante queda
seguida de um novo apoio e um elevar-se
Para seguirmos adiante é necessário que experimentemos uma queda
para que possamos dar um novo passo, necessariamente experimentaremos
a sensação de estarmos caindo!
Se assim não fosse, não iriamos a lugar algum!
A natureza nos desafia a prosseguir
Quer queiramos ou não esse é o modo de ser da existência
Assim foi quando fomos expulsos do útero materno
Assim será quando mergulharmos no aparente caos da morte
Este é nosso destino irreversível
Diante disso nossa melhor opção é nossa entrega
Nossa aceitação e confiança naquilo que vier
Afinal não sabemos o que nos reservou o destino
Mas com certeza tudo o que até aqui ocorreu
apesar de muitas vezes ter aparentado ser algo ruim
Na verdade foi estritamente necessário a dar condições
para a nova etapa rumo à realização
Sendo assim só nos resta confiar e aceitar incondicionalmente
o rumo dos acontecimentos
Se sabemos e temos confiança que tudo conspira a nosso favor
Ainda que por vezes de imediato não aparente isso
Sigamos e tudo será realizado!
Entregue-se, Liberte-se e Ilumine-se!
terça-feira, 1 de março de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
União
Inspirando...
Expirando...
Um encontro com a respiração
O veículo da Vida
Calmamente, sinto o oxigênio
nutrindo todo o corpo
Todas as células cantam
A iluminada presença da existência
Desde o princípio, estamos todos juntos
Expirando...
Um encontro com a respiração
O veículo da Vida
Calmamente, sinto o oxigênio
nutrindo todo o corpo
Todas as células cantam
A iluminada presença da existência
Desde o princípio, estamos todos juntos
sábado, 20 de novembro de 2010
A Liberdade
"A liberdade consiste em ver a sensação como uma função da própria Mente - que os objetos da Mente nunca são exteriores à Mente; são sempre a própria Mente." (Steve Hagen)
O monge zen Steve Hagen nos alerta sobre e visão correta, sobre redirecionarmos o foco para vermos as coisas como realmente são, ou seja, ver as coisas significa ver as coisas apenas como projeções da mente. Não importa o que você veja, ouça, cheire, sinta, toque, a base de todas as percepções e sensações é a própria Mente; como um espelho, ela reflete e constitui a própria realidade.
Desse modo, podemos concluir que a existência de todas as coisas está condicionada a nossa própria existência, isto é, se não existíssemos, nada existiria. Daí decorre o sentimento de unidade, o sentimento de união, de integração entre todas as coisas, nada está separado e se nada está separado, nada está faltando, deixando de ter sentido a ideia de algo exterior.
Contudo, nada permanece o mesmo, tudo está em contínua mudança, fluindo permanentemente, a cada ínfima parcela de um milésimo de segundo, mais parecendo um rio, uma correnteza de experiências. Desse sentimento decorre a leveza, a liberdade mencionada por Hagen, que conclui: "A liberdade é ver que toda a experiência é extremamente fluida e que, portanto, não existe nada a que nos apegar, nada para possuir ou temer."
O monge zen Steve Hagen nos alerta sobre e visão correta, sobre redirecionarmos o foco para vermos as coisas como realmente são, ou seja, ver as coisas significa ver as coisas apenas como projeções da mente. Não importa o que você veja, ouça, cheire, sinta, toque, a base de todas as percepções e sensações é a própria Mente; como um espelho, ela reflete e constitui a própria realidade.
Desse modo, podemos concluir que a existência de todas as coisas está condicionada a nossa própria existência, isto é, se não existíssemos, nada existiria. Daí decorre o sentimento de unidade, o sentimento de união, de integração entre todas as coisas, nada está separado e se nada está separado, nada está faltando, deixando de ter sentido a ideia de algo exterior.
Contudo, nada permanece o mesmo, tudo está em contínua mudança, fluindo permanentemente, a cada ínfima parcela de um milésimo de segundo, mais parecendo um rio, uma correnteza de experiências. Desse sentimento decorre a leveza, a liberdade mencionada por Hagen, que conclui: "A liberdade é ver que toda a experiência é extremamente fluida e que, portanto, não existe nada a que nos apegar, nada para possuir ou temer."
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Grande Amor
"Irmãos e Irmãs,
A linda Terra somos nós.
Eu a abraço e a aperto carinhosamente contra meu peito.
Respirando junto no mesmo ritmo
Recuperamos nossa calma, nossa paz.
Vamos nos aceitar a nós mesmos
para que possamos nos aceitar uns aos outros.
Vamos compartilhar a visão e torná-la possível
De forma que o Grande Amor possa surgir.-"
Thich Nhat Hanh (trecho do poema "Manhã de Paz")
A linda Terra somos nós.
Eu a abraço e a aperto carinhosamente contra meu peito.
Respirando junto no mesmo ritmo
Recuperamos nossa calma, nossa paz.
Vamos nos aceitar a nós mesmos
para que possamos nos aceitar uns aos outros.
Vamos compartilhar a visão e torná-la possível
De forma que o Grande Amor possa surgir.-"
Thich Nhat Hanh (trecho do poema "Manhã de Paz")
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Zazen em Shambala
As montanhas e a lua
Céu de amanhecer
Sinfonia de pássaros
Zazen
Na grama lá fora
gigantescas gotas de orvalho
brilham transpassadas pelos primeiros
raios do sol
Zazen
Contentamento
Gratidão
Reverência
a todos os Budhas
do passado, do presente e do futuro
Céu de amanhecer
Sinfonia de pássaros
Zazen
Na grama lá fora
gigantescas gotas de orvalho
brilham transpassadas pelos primeiros
raios do sol
Zazen
Contentamento
Gratidão
Reverência
a todos os Budhas
do passado, do presente e do futuro
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Mudra Cósmico
O arco formado pelos polegares
e pelo repousar das mãos
Induz que algo a mais repousa em meu colo
algo maior e ao mesmo tempo flutuante...
Agora percebo o que vem a ser
Acredito que seja o centro
um centro maior do que o próprio corpo
maior que a própria forma
um caminho para o vazio...
e pelo repousar das mãos
Induz que algo a mais repousa em meu colo
algo maior e ao mesmo tempo flutuante...
Agora percebo o que vem a ser
Acredito que seja o centro
um centro maior do que o próprio corpo
maior que a própria forma
um caminho para o vazio...
Perdidos na Crença em um EU
A ilusão de um Eu
Intelectualmente, uma verdade
Contudo, no reino da emoção, trata-se de uma difícil constatação
especialmente porque quem sente,
apesar de em última análise ser uma ilusão,
é este EU que se apresenta concreto e perene
É uma ilusão,
mas na falta de outra alternativa,
a cada dia nela mergulhamos e por ela anseamos!
Intelectualmente, uma verdade
Contudo, no reino da emoção, trata-se de uma difícil constatação
especialmente porque quem sente,
apesar de em última análise ser uma ilusão,
é este EU que se apresenta concreto e perene
É uma ilusão,
mas na falta de outra alternativa,
a cada dia nela mergulhamos e por ela anseamos!
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