Um breve momento do passado...
A alegria de meninos livres
banhando um pequeno elefante
nas águas frias de um largo e pedregoso riacho
Ali percebia-se o círculo perfeito da plenitude!
Uma consciência da liberdade pura, do puro amor...
Que por um momento não havia mais o tempo,
não havia nome e forma,
Enfim por um momento, só por um momento,
pelas mãos do pleno amor
o Nirvana
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Iluminação
Zum!
O besouro da existência lançando-se no vazio
inspirando expirando
círculo sem limite do infinito
ninguém antes do despertar
O que está em jogo agora?
O besouro da existência lançando-se no vazio
inspirando expirando
círculo sem limite do infinito
ninguém antes do despertar
O que está em jogo agora?
Zen
Tuas mãos em concha
Apara o amálgama do infinito e beija o vazio
Repara toda a alegria que te compraz
Nada ficou para trás
Apara o amálgama do infinito e beija o vazio
Repara toda a alegria que te compraz
Nada ficou para trás
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
O último discurso
A pergunta "Quem sou eu? " feita há muitos séculos, foi respondida há 2.500 anos quando o Venerável, em seu último discurso afirmou a seus discípulos:
"Sejam para vocês mesmos a sua própria luz, sua própria ilha no imenso oceano do samsara!"
A resposta é clara e direta: Somos nossa própria luz! Nós somos a própria Budeidade!
Abaixo dos escombros do condicionamento, das críticas e dos julgamentos, resplandecemos plenos e integrais, completos e integrados em uma só consciência!
Feliz Natal a todos!
Gampo Dzong
"Sejam para vocês mesmos a sua própria luz, sua própria ilha no imenso oceano do samsara!"
A resposta é clara e direta: Somos nossa própria luz! Nós somos a própria Budeidade!
Abaixo dos escombros do condicionamento, das críticas e dos julgamentos, resplandecemos plenos e integrais, completos e integrados em uma só consciência!
Feliz Natal a todos!
Gampo Dzong
sábado, 1 de novembro de 2008
O Vir a Ser
O vir a ser é a existência como a conhecemos, moldando-se pela eterna sucessão dos eventos percebidos pelos seis orgãos dos sentidos. Ao experienciar esse fluxo, mais parecido com a correnteza de um rio, aliado as capacidades mentais de lembrar, raciocinar, conhecer e pensar, adquirimos uma robusta sensação de que realmente existimos. Se por um lado tal percepção de existência aparenta nos dar uma relativa segurança, por outro, sendo esta a verdadeira fonte de nossas aflições, nos condiciona a uma prisão, continuamente alimentada por nossos desejos e apegos.
Sendo assim, proponho um desafio: Vendo as coisas como realmente são, vamos com coragem nos livrar dessa pseudo segurança representada pela débil noção de existência que esses fenômenos nos proporcionam e passar a experimentar a verdadeira liberdade, paz e felicidade representadas pela consciência de que jamais poderemos ser afetados por nada.
Gampo Dzong
Sendo assim, proponho um desafio: Vendo as coisas como realmente são, vamos com coragem nos livrar dessa pseudo segurança representada pela débil noção de existência que esses fenômenos nos proporcionam e passar a experimentar a verdadeira liberdade, paz e felicidade representadas pela consciência de que jamais poderemos ser afetados por nada.
Gampo Dzong
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Antes da Iluminação
Na realidade é como estivessemos dormindo...
Quando sonhamos, vivemos
Quando a morte nos visita, retornamos ao sono
Em outro sonho, voltamos a viver...
Esta é nossa vida antes da iluminação
Quando sonhamos, vivemos
Quando a morte nos visita, retornamos ao sono
Em outro sonho, voltamos a viver...
Esta é nossa vida antes da iluminação
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Existindo
Em louvor à impermanência
A perfeição não está em ser
Mas sim em ser sempre
TUDO SEMPRE SERÁ
de qualquer maneira no âmbito da existência
permeada pela impermanência
TUDO É
mesmo que por vezes
aparente não ser...
Gampo Dzong
A perfeição não está em ser
Mas sim em ser sempre
TUDO SEMPRE SERÁ
de qualquer maneira no âmbito da existência
permeada pela impermanência
TUDO É
mesmo que por vezes
aparente não ser...
Gampo Dzong
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Momento
A mãe terra
começo da manhã
gotículas pontilham o verde
hálito de neblina
sol ameno
um caracol desliza
dobrando a pequena folha
Silêncio
A vida encanta...
Gampo Dzong
começo da manhã
gotículas pontilham o verde
hálito de neblina
sol ameno
um caracol desliza
dobrando a pequena folha
Silêncio
A vida encanta...
Gampo Dzong
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Despertar
Sidharta ergueu-se e caminhou
O mundo estava imerso na escuridão
Ele havia despertado
E todos permaneciam adormecidos
Apesar das trevas da enorme noite
caminhou triunfante sobre a terra
Nada mais temia, nada podia temer
porque o sol estava em seus olhos
O mundo estava imerso na escuridão
Ele havia despertado
E todos permaneciam adormecidos
Apesar das trevas da enorme noite
caminhou triunfante sobre a terra
Nada mais temia, nada podia temer
porque o sol estava em seus olhos
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Nosso Tibete
Quero crer que a fascinante cultura do Tibete possa permanecer entre nós. Boas condições e auspiciosas causas possam reunir-se e inesperadamente contribuir para o florescimento deste valioso tesouro do teto do mundo. Creio que, não obstante o aparente declínio, algo latente resiste, como a força do nascimento do lótus sob a lama, haverá esperança...
Gampo Dzong
Gampo Dzong
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
O Simultâneo
Penso que se o presente está ocorrendo agora, ocorreu antes e ocorrerá amanhã, neste diapasão, sendo tudo uma questão de referência, onde, quebrando-se o atual padrão, se apenas um observador tem a possibilidade de simultaneamente e com a mesma precisão, de ângulos diferentes, presenciar um mesmo fenômeno, sua perspectiva restará tanto maior possível quanto os campos espacial e temporal envolvidos, o que resultará em uma perspectiva completamente nova em todos os sentidos. Nesse processo, quanto mais pontos de observação forem possíveis a um mesmo observador simultaneamente, mais amplo será o campo observado, o que fará com que ele experimente o fenômeno descrito pela lenda da rede de Indra e perceba o universo como um todo indivisível. Será como respirar: somente uma expiração, somente uma inspiração...
Gampo Dzong
Gampo Dzong
sábado, 30 de agosto de 2008
A ilusão
A ilusão é a dualidade, a realidade é a unidade, ainda que não percebida.
A natureza da mente é una em todos os seres.
Gampo Dzong
A natureza da mente é una em todos os seres.
Gampo Dzong
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Mais desafiador...
Mais desafiador é afastar-se do caos, manter a plena atenção no momento presente, reconhecê-lo como o verdadeiro diamante e não acreditar que exista algo mais supremo...
Gampo Dzong
Gampo Dzong
Assinar:
Postagens (Atom)